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segunda-feira, dezembro 27, 2010

Diário de bordo de uma passageira solitária 2



O preço da inocência
Velejando pelos cantos fui parar num local bem conhecido e acolhedor, com pessoas amigas e admiradoras de uma boa conversa. A felicidade retornou ao coração ao rever pessoas queridas que a meses não via. Quando a amizade é sincera, não podem passar meses que mesmo quando nos reencontrarmos somos os mesmos, agimos como se estivéssemos conversando no dia anterior!
A passageira já não se sentia solitária. Mas a alegria que nos envolvia como um calor aconchegante logo iria embora, porque? Por causa do preço da inocência.
Meu grande amigo, num ato impensado de  demonstração de carinho, abraçou um cachorro, esse que sem querer ao desviar-lhe o rosto do aperto de meu amigo acabou por esbarrar seu canino no rosto do rapaz que perdeu um pedacinho da orelha e levou 2 leves arranhões.
A partir desse fato todos os momentos seguintes foram de dedicação e amizade. E ele se perguntava em voz alta: Porque eu fui tão inocente? Mas em silêncio sabíamos que ele  refez a pergunta em sua mente por muitas vezes mais.
Mas agora penso eu, quanto vale o preço de um ato puro e inocente? O preço não deveria ser alto, uma vez que o coração estava revestido das melhores intenções.Mas a inocência se manifesta de variadas formas e para cada qual, o preço é, geralmente, proporcional ao tamanho do risco em que se envolve.
Mas, mesmo correndo o risco de sofrer em virtude de um ato ingênuo e nada maldoso de alguém, vale a pena conviver com essas pessoas, pessoas as quais acredito estar incluída como uma. Uma dor vinda de um coração que não desejou o mal não tem o condão perdurar no tempo. Sabemos que é fruto da humanidade do homem, falível e capaz de errar.
Esse preço não é alto, pois somos capazes de perdoar, sem sofrer ou questionar! Esse erro é aquele que Deus disse: "Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a
Deus. "(Mateus, capítulo 5, versículo 8.)
Mas será mesmo que é um erro?
Karla Tortureli

The price of innocence
Sailing in the corners I ended up in a well-known and welcoming, with friendly people and admirers of good conversation. Happiness returned to the heart when reviewingloved ones who have not seen for months. When friendship is sincere, can not spendmonths even when we meet again we are the same, act as if we were talking the day before!
The passenger did not feel lonely. But the joy that surrounded us like a cozy warmthwould soon leave, why? Because of the price of innocence.
My good friend, a thoughtless act of a show of affection, hugged a dog, one thatunintentionally by diverting her face from the grip of my friend ended up bumping yourcanine in the face of the boy who lost an ear piece and took two light scratches.
From this fact all the moments that followed were of dedication and friendship. And hewondered aloud: Why was I so naive? But in silence we knew he redid the question inyour mind many times over.
But now I think, worth the price as an act pure and innocent? The price should not be high, since the heart was the best coated intensões.Mas innocence manifests itself indifferent ways and for each, the price is usually proportional to the size of the risk thatentails.
But even at the risk of suffering due to a naive and nothing malicious act of someone, it's worth living with these people, people whom I believe is included as one. A Pain from a heart that did not wish evil does not have the power to persist in time. We know that is the result of man's humanity, fallible and capable of error.
That price is not high, because we are able to forgive without suffering or question!This error is one that God said: "Blessed are the pure in heart: for they shall see
God. "(Matthew chapter 5, verse 8.)
But Is It Really a mistake?

Karla Tortureli

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